Análise: Memento Mori

Memento Mori tem dois problemas principais. O primeiro é o ritmo. Logo no início do jogo descobrem que alguns monges estão por trás dos roubos de arte, mas depois não acontece nada na investigação de  muito tempo depois, e tudo que fazem, entretanto, é mexer com o telefone, buscar café, e fazer biscates para os seus colegas de trabalho. No final, tudo é revelado, e a solução é bastante interessante e  poderia ter apoiado um jogo bem melhor construído, mas não é suficiente para compensar as horas de tédio que levam até ele.

O outro problema são os puzzles. Além de dois onde têm que descobrir uma combinação para uma fechadura para que possam abrir uma porta, os puzzles são fáceis, e exigem apenas o mais básico de competências de gestão de inventário. Por exemplo, quando começam o jogo têm que encontrar o seu telefone(no bolso), então encontrar um carregador (no balcão), e em seguida, encontrar uma tomada na parede (atrás de uma lata de lixo). Isso é sobre o quão complicado os puzzles começam, e é também como eles normalmente são.

No lado positivo, o motor funciona bem o suficiente. Usam o clique esquerdo para mover o personagem, o clique direito para interagir com pessoas e objetos, e pressionar a tecla Tab para ver todos os pontos de interesse no ecrã. Os gráficos também são agradáveis, mas não nada de extraordinário, e os actores fazem um trabalho apenas razoável nas falas, por isso tudo está mais ou menos no lugar para uma boa aventura.

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