Análise: Democracy 3: Social Engineering

O novo DLC chamado Social Engineering traz consigo algumas novas possibilidades para manobras politicas de baixo impacto. Diz-se que é pelos alicerces que se começa e este DLC traz realmente essa possibilidade, sendo uma alternativa a implementar uma ditadura.

Algumas das politicas com mais impacto nas camadas mais pobres da população tem agora politicas alternativas com menor impacto mas igualmente eficazes. Se os custos com a saude forem demasiado elevados, em vez de aumentarem um qualquer imposto podem por exemplo criar um incentivo a uma alimentação saudável. Isto pode não ter consequências imediatas, mas caso se possa apostar numa estratégia a longo prazo é uma boa alternativa.

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Por vezes conseguimos ver que o jogo não é tão realista como gostaríamos. Muitas destas medidas com baixo impacto na vida real correriam o risco de nem sequer terem qualquer impacto. O senso comum diríamos que encontrar um caminho entre os dois tipos de politicas talvez fosse o melhor caminho, mas optar por uma estratégia com politicas de menor impacto parece ser o caminho mais eficaz e que mais facilmente nos permite ganhar eleições.

Medidas de alto impacto tendem a chatear sempre alguém, enquanto que as de baixo impacto tendem a ser melhor recebidas. Temos que nos lembrar que no final o objectivo é sobreviver às próximas eleições e nunca agradar a toda a gente, pois isso é impossível. Alem dos países que existiam quando Democracy 3 foi lançado existem agora uma série de países reais e fictícios criados pela comunidade graças ao Steam Workshop.

Este não é um jogo para jogadores casuais e este DLC não muda isso, muito pelo contrario. Mais escolhas implica mais aspectos a ter em conta. A interface pode dar uma ideia de simplicidade mas rapidamente mudamos de ideias.

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