Análise: Almightree: The Last Dreamer

Almightree: The Last Dreamer tem um conceito interessante e inovador, pelo menos para mim, pois não me consigo lembrar de um jogo com uma mecânica sequer parecida com a deste jogo. Isto não quer dizer que não exista, como é óbvio.

A história é a de um mundo que está a desaparecer. A nossa personagem foge a este fim do mundo apenas a correr. O mundo do jogo é constituído por cubos flutuantes do género Minecraft e o fim do mundo baseia-se em estes blocos a caírem. Não faz muito sentido na verdade mas o jogo consegue fazer um bom trabalho em criar um ambiente interessante.

Como é normal em qualquer jogo a nossa personagem tem que salvar o mundo e aqui para o fazer tem que chegar até às várias árvores que estão espalhadas pelo jogo, cada uma no final de cada nível. Estas árvores têm o poder de impedir que a zona à sua volta desabe como o resto do mundo e quando estão todas salvas têm o poder de salvar o mundo.

almightree-review-1

No que toca ao jogo propriamente dito é algo muito simples na verdade. Temos de percorrer cada nível do jogo de forma a chegar à árvore. O principal desafio é percorrer o cenário que ao ser construído por blocos tem falhas. Por vezes falta um bloco no chão ou não há forma de subir uma parede. 

Para resolver isso a nossa personagem tem a habilidade de tele-transportar um bloco de um sítio para o outro. Para o fazer tem de fixar o sítio para onde quer transportar o bloco primeiro e depois selecionar outro bloco do cenário. Raramente estes puzzles não são óbvios, o que torna o jogo relativamente fácil. Em poucas ocasiões temos de pensar um pouco pois precisamos de transportar vários blocos e temos perto a presença de flores brancas que quebram o ciclo de fixar blocos, ou seja se selecionarem o sítio para onde querem transportar o bloco e passarem por uma destas flores vão ter de voltar a fixar o sítio.

ScreenshotNo2

Há medida que avançamos no jogo os níveis vão aumentando de complexidade e aparecem novos perigos mas nunca deixa de ser acessível. Outro fator que temos de ter em causa é a destruição do mundo que vai acontecendo enquanto avançamos no nível. Caso demoremos demasiado ficamos sem terreno e perdemos. Para um maior desafio podem aumentar a dificuldade,  o que aumenta a velocidade a que o mundo é destruído.

O melhor aspeto do jogo além da originalidade do conceito é sem dúvida a banda sonora calma e pacifica. No entanto não posso dizer que fiquei convencido com o aspeto visual. Alguns aspetos estão bem conseguidos, mas a personagem principal por exemplo parece ser algo vindo do início do século. A jogabilidade também não é perfeita, havendo alguma latência nos movimentos que inicialmente irrita um pouco mas vai desaparecendo com o tempo.

Share this post

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ComboCaster