Análise: Injustice 2

A NetherRealm Studios não tenta revolucionar a sua fórmula de sucesso com Injustice 2. Não o fez com o primeiro também, mantendo a jogabilidade o mais próximo do seu Mortal Kombat o máximo possível sem que este parecesse um mod do seu jogo. Neste aspecto a qualidade mantêm-se é a jogabilidade irá continuar a parecer familiar a fãs do anterior é a jogadores de Mortal Kombat. Todas as personagens parecem únicas, com ataques, combinações e especiais únicos, mas apesar de tudo todas se controlam da mesma forma e todas as combinações e especiais funcionam da mesma forma independentemente da personagem com que estivermos a jogar.

No entanto há algo que Injustice Gods Among Us ofereceu e a sequela melhorou, o modo história. Por muito genérico que o resto do jogo fosse, e não é, o modo história de Injustice e agora Injustice 2 está tão acima daquilo que os concorrentes do género têm para oferecer que se torna até complicado dizer que o resto dos jogos têm um modo história.

Para quem não jogou o anterior, podem contar com um verdadeiro modo história, quase um filme onde controlamos uma das personagem durante os combates. A história está dividida entre capítulos, o que deixa espaço para alguns combates seguidos para cada uma das personagens principais do universo DC juntamente com algumas mais desconhecidas do público casual.

A história não é do melhor que existe nos vários universos DC, mas mesmo assim consegue ser bem melhor do que por exemplo, Man of Steel, Batman VS Superman e Suicide Squad. Optando por mostrar o lado mais negro do Super-Homem, tornando-o líder de uma sociedade fascista. Depois de no primeiro o Joker ter enganado o Super-Homem fazendo com que este o matasse desencadeando todos os acontecimentos do jogo anterior onde dois universos paralelos e colidem, este segundo jogo continua a história no universo onde o Super-Homem se tornou líder fascista.

A história desta vez obriga à reconciliação dos heróis para combater uma ameaça maior, Brainiac, um ser de outro planeta que colecciona o intelecto de mundos que destrói e que conta entre as suas vítimas com Krypton, o planeta natal de Kal-El, o Super-Homem. Injustice 2 não nos conta a história com pequenas cutscenes entre combates como em maior parte dos jogos de luta, optando por um verdadeiro filme continuo com combates pelo meio. Neste aspecto Injustice 2 esta tao acima da concorrência que espero que mais sigam o exemplo e nos apresentem algo deste género.

Alfo que viu um melhoramento enorme e novamente separa Injustice 2 da concorrência são as expressões faciais das personagens. Neste aspecto esqueçam a concorrência com outros jogos do género, Injustice 2 está neste aspecto muito superior a qualquer jogo neste momento no mercado.

Uma novidade relativamente ao jogo anterior é a adição de itens que além de alterarem o aspecto das personagens nos dão algumas vantagens em combate. Apesar de ser bom ter algo para colecionar depois de completar o modo história, alguns destes itens podem desequilibrar o modo online, especialmente porque podemos utilizar dinheiro real para adquirir estes itens ou pelo menos a adquirir-los mais rapidamente. A moda das chaves e caixas parece ter vindo para ficar é a WB decidiu seguir o exemplo de jogos como Overwatch, League of Legends ou CS:GO.

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