Análise: Fjong

Do criador de Plantera vem Fjong, um jogo adorável com um aspecto colorido muito similar ao jogo referido do mesmo criador. As mecânicas do jogo são simples e estão mais indicadas para um smartphone. Com um preço de menos de 2€ a quantidade de conteúdo não poderia ser muita, mas a realidade é que Fjong é realmente curto, durando menos de meia hora para completar todos os níveis do jogo.

A curta duração do jogo acaba por tornar o fluxo da experiência um pouco estranha, uma vez que o jogador conhece novos elementos do jogo quase até ao final. O objectivo do jogo é simples, lançar a nossa pequena personagem para um balde de doces. Para isso temos de controlar direcção e força e apenas isso, não existe qualquer outra variável em jogo. No entanto passado alguns níveis somos introduzidos às personagens vermelhas e amarelas, que juntamente com a azul que conhecemos desde o início completam o leque de personagens.

A diferença entre as três personagens é na impulsão. A primeira personagem que controlamos tem um salto médio, a segunda um salto grande e a ultima, o grande amarelo, tem um salto muito curto. Além disso cada uma tem um peso diferente o que acaba por ser utilizado apenas num dos níveis. As ideias de Fjong acabam por ser boas, mas nenhuma delas é muito original e com tão pouco conteúdo é muito difícil recomendar o jogo. Não existe nada mais para falar, não há editor de níveis e não me parece que vá chegar mais conteúdo no futuro. Graficamente o jogo até é colorido, mas é um jogo que nem sequer ocupa o ecrã, fica apenas ao centro como se fosse feito para jogar um smartphone ao alto. Fica a valer pelas cartas da Steam que pode ser relevante para alguns, mas para mim não posso recomendar um jogo que oferece tão pouco mesmo que também custe pouco.

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