MetroLand é um endless runner que se inspira nos clássicos do género, mas traz algumas particularidades que o tornam único. Este jogo arcade leva os jogadores a correrem em alta velocidade, desviando de obstáculos e tentando alcançar as melhores pontuações. Apesar de não reinventar a fórmula, MetroLand distingue-se por evitar microtransações e apresentar uma experiência mais tradicional e acessível. A simplicidade é o seu ponto forte, mas será suficiente para prender os jogadores por muito tempo?
Jogabilidade
A jogabilidade de MetroLand é típica de um endless runner. Os jogadores correm automaticamente e têm de reagir rapidamente, desviando de obstáculos, apanhando itens e ativando power-ups. O controlo é simples e preciso, sem falhas ou problemas técnicos a prejudicar a experiência. À medida que jogas, desbloqueias desafios, melhorias e outras funcionalidades que adicionam alguma variedade ao jogo. No entanto, após algumas corridas, a sensação de repetição começa a surgir, e a falta de inovação pode afastar os jogadores que procuram algo mais surpreendente. Ainda assim, o jogo é competente no que oferece e é acessível tanto para novatos como para veteranos do género.

Mundo e história
Embora haja uma referência a um modo história, a narrativa de MetroLand é pouco desenvolvida. A ideia de seres um rebelde a fugir de forças opressivas serve mais como um pano de fundo do que como uma componente integral da experiência. A progressão no jogo é baseada em desbloqueios, como desafios e upgrades, que são alcançados ao acumular pontos nas corridas. Embora não seja um problema para este tipo de jogo, a ausência de uma narrativa mais envolvente torna o mundo de MetroLand pouco memorável.
Grafismo
Os visuais de MetroLand são simples, mas eficazes. O estilo gráfico não impressiona, mas também não desaponta. O design das ruas e dos obstáculos é funcional, garantindo que o jogador consegue identificar claramente os desafios à sua frente. Apesar da repetitividade visual, a performance gráfica é sólida, com um framerate consistente e tempos de carregamento praticamente inexistentes entre as corridas. Não há diferenças significativas entre as versões de PS4 e PS5, além de um carregamento ligeiramente mais rápido na consola de nova geração.

Som
O som em MetroLand cumpre a sua função sem se destacar particularmente. A música de fundo mantém o ritmo frenético das corridas, mas não é memorável o suficiente para ficar na cabeça do jogador. Os efeitos sonoros, como o som de saltos e colisões, são bem implementados e ajudam na imersão, mas também não trazem nada de novo. No geral, o áudio faz o que é esperado para este tipo de jogo, mas não é um aspeto que vá cativar os jogadores.
Conclusão
MetroLand é uma abordagem sólida ao género endless runner, oferecendo uma experiência competente sem recorrer a microtransações. No entanto, a sua simplicidade e falta de inovação acabam por limitar o apelo a longo prazo. É um jogo ideal para sessões curtas e para aqueles que procuram um desafio casual, mas não oferece muito para quem deseja algo mais profundo ou inovador. Para os caçadores de troféus, é uma oportunidade acessível para adicionar mais uma platina à coleção. No final, MetroLand é agradável na sua simplicidade, mas dificilmente se destacará como um marco no género.