Análise: Rescue Everyday Heroes

Temos que gerir praticamente o que faz um quartel funcionar. O primeiro especto do jogo é a gestão do quartel. Temos que comprar itens e novos veículos, recrutar novos bombeiros e médicos e no fundo gerir as finanças enquanto mantemos toda a gente contente e motivada.

O quartel está dividido em varias salas, cada uma com um propósito diferente. Enquanto líder temos que fazer coisas como melhorar cada uma destas salas, comprando mobília como se de um Sims se tratasse. Temos também que enviar os nossos homens para as várias salas para ganhar o bónus que cada uma das salas oferece. Se enviarmos um homem para o ginásio por exemplo irá tornar-se mais resistente ou se o enviarmos para uma sala de estudo irá ficar mais eficaz a apagar fogos por exemplo.

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Cada uma das nossas unidades é diferente e tem uma personalidade diferente. Essas diferenças tem que ser geridas e podem gerar conflito dentro do grupo que temos que gerir. Esta faceta do jogo não ira agradar muito a quem procura um jogo completamente estratégico.

A parte mais interessante vem certamente da parte de responder a emergências. Sempre que uma emergência acontece temos que responder da forma correta, escolhendo os veículos apropriados assim como as unidades. As emergências variam entre pequenos incêndios até verdadeiras crises, portanto convém estar preparado. As emergências são variadas e apesar de estarmos constantemente a fazer coisas semelhantes, nunca sentimos que é exatamente alguma coisa e houve um esforço a tentar criar alguma diversidade. Para controlar as nossas unidades existe um esquema semelhante a um RTS.

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Os modelos das personagens são razoáveis, mas principalmente existiu um grande esforço para tornar as personagens únicas através da sua personalidade e histórias individuais. Apesar de alguns problemas, o grafismo tenta ser realista e faz um bom trabalho. Cidades e florestas estão bem representadas apesar de não ser extraordinário. Não existe qualquer história de que falar.

É um jogo de simulação onde somos lançados para o meio da vida atribulada de um quartel. Mas quando se tenta pedir um pouco mais de Rescue Everyday Heroes notamos algumas falhas. Não existem atalhos no teclado para ações por exemplo. Tudo tem que ser selecionado manualmente. Sendo que existem muitas ações que temos que repetir até à exaustão, isto torna o jogo um pouco frustrante e aborrecido.

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Caso não queiram fazer nada na parte de gestão, podem simplesmente ignorar esse especto com um modo alternativo, Replay, onde podemos resolver as várias emergências da campanha. Nisto aumenta bastante a longevidade do jogo. Podemos simplesmente tentar fazer melhor nas várias emergências.

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One reply on “Análise: Rescue Everyday Heroes

  • Nuno Teixeira

    Um bom rival da série Emergency ao que parece. Se bem que este é mais virado para os bombeiros e o Emergency abrange outras forças de segurança. Vou ter que o experimentar a ver se este jogo vicia como o Emergency.

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