Análise: Game of Thrones: Episode Five – A Nest of Vipers

Tal como é normal em jogos episódicos esta análise irá refletir-se apenas sobre o quinto episódio. Para saberem mais sobre o jogo base podem seguir este link.

O tema do mais recente episódio de Game of Thrones é sem duvida a traição. Um dos temas principais do material de origem, mas que tem aparecido de forma muito superficial no jogo da Telltale. Neste episódio vemos traidores por todo lado. As intrigas em Porto Real continuam com Mira a tentar ajudar a sua família de alguma forma, tentando equilibrar a lealdade que ainda tem a Margaery, a amizade que tinha com Tyrion antes do assassinato de Joffrey e agora tem também que lidar com Cersei novamente.

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Com Meereen livre de donos de escravos Asher pode começar a reunir o seu exército, Rodrick continua na pior posição e tem agora que lidar com o assassino do seu irmão e Gared e companhia continua do lado de lá da muralha a caminho do North Grove.

Este é também o último episódio antes do final da primeira temporada. É no próximo episódio que tudo irá desenrolar-se finalmente e o climax promete ser o melhor momento da temporada sem qualquer duvida. Podem facilmente ver que o jogo da Telltale tem melhorado no decorrer da temporada, começando com um episódio bastante mediano a roçar o mediocre e chegando ao quarto episódio com um respeitável 7,6.

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Obviamente os problemas técnicos não foram resolvidos. Com esses apenas podemos contar com uma resolução quando a segunda temporada for lançada. Mas os restantes problemas que marcaram o primeiro e segundo episódios desapareceram completamente.

A estória melhorou ou pelo menos chegou ao ponto em que se tornou interessante. O trabalho que a Telltale fez em desenvolver estas novas personagens que a série e livros seriam vitimas anónimas da guerra valeu a pena e atualmente já nos preocupamos com estas quase tanto como com as caras conhecidas. O ritmo também está agora perfeito. O equilíbrio entre cenas de ação, diálogos e estória está perfeito.

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Infelizmente é também aqui que vemos o calcanhar de aquiles dos jogos da Telltale, ou pelo menos dos mais recentes neste género de aventuras interativas. Durante toda a temporada fomos levados a crer, tal como já o tínhamos sido em jogos anteriores, que as nossas escolhas tinham um impacto enorme no desenrolar da estória.

Essa ilusão de escolha foi bem sucedida sem duvida. As personagens lembram-se das pequenas escolhas que fizemos. Cersei por exemplo não se esquece de nos lembrar que defendemos Margaery no início da temporada. Mas tudo o resto que parecia ter sido uma escolha gigante parece ir ter ao mesmo. Todas as escolhas nos jogos da Telltale são como uma estrada que se divide em dois para se ir voltar a encontrar uns metros à frente e isso é apenas uma pequena desilusão, pois se não pensarmos muito nisso conseguimos aproveitar uma estória que faz justiça ao material de origem, seja ele qual for.

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