Análise: The Walking Dead Season Two: All That Remains

 

É assim que sem grande surpresa vemos o lançamento de uma segunda temporada.Se ainda não jogaram a primeira temporada aconselho seriamente que o façam e deixem já de ler. Para os restante fica então a minha opinião. A relação entre Clementine e Lee chegou ao fim no final da primeira temporada depois da morte do protagonista. As escolhas que fizeram passam para o segundo jogo, isto se ainda tiverem o save no vosso PC, caso contrario as escolhas irão ser escolhidas aleatoriamente. Este é um dos poucos problemas que tenho com esta segunda temporada. Como utilizador Steam confiei que o jogo usa-se a Steam Cloud e não fiz backup. Infelizmente tive problemas com o disco rígido e tive que trocar. Outro problema que me ocorreu foi a impossibilidade de iniciar o jogo com o comando da Xbox 360 ligado ao PC. É um problema de fácil resolução mas difícil identificação e agradeço à pagina da comunidade da Steam que recomendo a visitar.

É um pouco desmotivante ter jogado a primeira temporada e acabar por ter que sortear as escolhas que foram intuitivas na primeira temporada. Sendo que a minha memoria é boa, seria muito mais satisfatório se a Telltale tivesse criado uma pequena retrospectiva interactiva onde pudesse-mos voltar a fazer as mesmas escolhas. A segunda temporada começa com as três personagens sobreviventes, Clementine que é agora a personagem principal, Omid e Christa.

Sem querer entrar em grandes detalhes sobre a história, posso adiantar que é tão ou mais marcante como os melhores episódios da temporada passada, mergulhando em novos temas, assim como revisitando alguns já presentes na primeira temporada. Clementine vai perdendo a sua inocência e é agora uma personagem diferente, mais complexa e o resultado do mundo onde vive. Apesar de ser uma continuidade da temporada anterior, este episódio é sem duvida o inicio de uma nova história que apesar de reconhecer os eventos anteriores não os considera essenciais para quem pretender entrar agora na aventura. A sensação que este episódio deixa é a de um inicio. Graficamente não há melhorias visíveis.

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O estilo BD continua intacto, assim como continuam presentes alguns bugs gráficos como objectos que atravessam personagens, mas que não afectam a experiência de jogo. A jogabilidade é também semelhante, os “Quick Time Events” funcionam de forma semelhante, apenas com algumas mudanças na interface que não tenho a certeza que melhorem a experiência. Algumas das mudanças parecem existir apenas por existirem sem trazerem realmente algo de novo. Para os fãs de aventuras clássicas, infelizmente a Telltale continua a não apostar em puzzles. Existem diálogos e interação com o ambiente, nunca sendo preciso grande raciocínio. Existe uma linha, com ramificações que acabam por ir ter à mesma linha independentemente das escolhas. Nem sempre sentimos que a nossa escolhe mudou algo, mas também a vida é assim por vezes. Independentemente dos nossos esforços o resultado por vezes é o mesmo.

 

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