O ano está quase a acabar e chega à altura de realçar o que de melhor foi lançado em 2025. Tal como no ano passado iremos atualizar este artigo durante o mês e adicionando uma categoria por dia, ou pelo menos esse é o plano. As categorias irão ser semelhantes às do ano passado, sem novidades este ano. Existiram muitos e bons lançamentos durante o ano, desde excelentes propostas indie como Clair Obscur: Expedition 33, o regresso de Hollow Knight e Kingdom Come: Deliverance II, assim como umas centenas de jogos indie fantásticos. Fiquem atentos e deixem as vossas opiniões durante o mês. Nem todos os bons jogos passaram pelo nosso site, incluindo os três jogos que acabei de referir, portanto os vencedores poderão ser bastante diferentes de outras publicações.
Categorias
Melhor Jogo de Condução: F1 25

F1 25 destaca-se como o melhor jogo de condução do ano por combinar uma das simulações mais refinadas da série com um conjunto de novidades que realmente elevam a experiência. A física revista oferece um equilíbrio raro entre realismo e acessibilidade, tornando cada curva mais credível sem afastar quem não é especialista. O modo Braking Point regressa com mais impacto narrativo, enquanto My Team foi reestruturado para oferecer decisões estratégicas mais relevantes. Visualmente, o jogo atinge um novo patamar, graças a pistas melhoradas e digitalizações mais rigorosas, acompanhadas por um áudio de pista extremamente imersivo. A inclusão de pistas em sentido inverso demonstra ambição e atenção à variedade, e o conjunto resulta num pacote que não se limita a manter a tradição anual da série, mas redefine o patamar de qualidade esperado num simulador de condução moderno.
Melhor Jogo de Ação: Ghost of Yōtei

Ghost of Yōtei impõe-se como o melhor jogo de ação do ano porque combina com mestria um combate visceral e refinado com uma ambientação cinematográfica e um mundo rico em significado. O combate — com katanas, odachi, kusarigama, armas de fogo e ataques dourados — devolve o peso de cada golpe, transforma cada duelo numa experiência intensa e oferece variedade táctica suficiente para agradar tanto a fãs de ação como a jogadores mais estratégicos. A protagonista, Atsu, com a sua sede de vingança e fragilidade interior, confere ao enredo um tom mais sombrio e introspectivo do que o habitual, tornando a história de vingança mais humana e carregada de emoção. Por fim, o trabalho artistico e técnico da Sucker Punch Productions — a recriação da região de Ezo, a direcção cinematográfica, os modos visuais inspirados em cinema japonês e a atmosfera criada pela música e ambientação — transformam o jogo numa experiência completa, imersiva e inesquecível, digna de figurar no topo dos melhores jogos de acção da actual geração.
Melhor Jogo de Luta: Fatal Fury: City of the Wolves

Fatal Fury: City of the Wolves afirma-se como o melhor jogo de luta de 2025 ao conseguir revigorar uma franquia clássica com mecânicas modernas e uma identidade visual forte. O seu sistema de combate mantém o essencial da série — o 2D de quatro botões — mas introduz o inovador REV System e o Selective Potential Gear (SPG), que acrescentam camadas estratégicas profundas às batalhas: decidir quando usar ataques potenciados, gerir a barra de energia e ponderar dano vs sobrevivência transforma cada luta numa dança tática entre ataque e defesa. Este equilíbrio entre nostalgia e novidade torna o jogo atraente tanto para veteranos da série como para novos jogadores — especialmente com a opção de controlo simplificado (Smart Style). Visualmente, o estilo cel-shaded com influências de banda desenhada e anime dá-lhe uma estética distinta e vibrante, enquanto animações e efeitos especiais tornam os combates visualmente impactantes. Mesmo com algumas escolhas polémicas — como personagens “crossover” menos integradas narrativamente —, o jogo entrega uma experiência de luta estilizada, acessível e com profundidade suficiente para se destacar como o título de luta do ano
Melhor Roguelike: Absolum

Absolum destaca-se como o roguelike do ano por conseguir reinventar a fórmula beat ’em up clássica com a profundidade e rejogabilidade típicas dos roguelites modernos. A jogabilidade revela-se brutalmente precisa e satisfatória: cada golpe tem peso, cada esquiva ou contra-ataque exige timing, e o sistema recompensa não a repetição de movimentos, mas combinações inteligentes e fluídas de ataques, magias e mobilidade. As quatro personagens jogáveis — com estilos distintos: espada, magia, mobilidade e força bruta — garantem variedade real e permitem ao jogador escolher a abordagem que mais lhe agrada. A componente roguelike entra em jogo com os “Rituais” e upgrades aleatórios a cada run, que transformam radicalmente o estilo de combate e incentivam a experimentação — tornado de fogo, relâmpagos, torres de espinhos, invocações, entre muitas outras possibilidades — criando builds únicas e diferentes a cada tentativa. A nível estético e atmosférico, Absolum conquista com arte 2D pintada à mão, cenários evocativos e uma paleta de cores que reforça o ambiente fantástico e sombrio de Talamh, e com uma banda-sonora e efeitos sonoros que elevam o ritmo e a intensidade dos combates. No conjunto, Absolum não é apenas um beat ’em up mais moderno: é um roguelike com alma, ambição e identidade própria — um título com força para se tornar clássico e lugar justificado no topo de 2025.
Melhor História: Death Stranding 2: On the Beach

Death Stranding 2: On the Beach revela-se como a experiência narrativa mais poderosa de 2025 porque transforma o conceito de entregas num épico existencial sobre conexão, solidão e redenção. A jornada de Sam Porter Bridges, desta vez a percorrer territórios simbólicos — ecos de México e Austrália distorcidos —, ganha nova profundidade após os eventos do primeiro jogo: as batalhas internas, a reconstrução de laços e a busca por sentido num mundo fragmentado elevam a narrativa a algo maior do que a mera entrega de encomendas. As personagens — desde alianças enigmáticas a antagonistas com motivações complexas — são, cada uma à sua maneira, reflexos vivos de dor, esperança e ambivalência, capazes de provocar empatia e questionamentos existenciais. E tudo isso acontece num mundo que é simultaneamente belo e perturbador, com ambientes e metáforas visuais que reforçam os temas de isolamento, comunhão e vulnerabilidade humana. Em suma: Death Stranding 2 não é apenas um jogo — é uma experiência emocional, simbólica e meditativa, com uma narrativa feita para tocar o jogador.
Melhor Jogo Co-Op: Split Fiction

Split Fiction afirma-se como o melhor jogo cooperativo do ano porque transforma cooperação em diversão pura e constante, com mecânicas criativas e uma dose de imprevisibilidade que mantém o entusiasmo. O jogo nasceu desde o início como experiência pensada para duas pessoas (personagens Mio e Zoe) que precisam de coordenar ações, saltos, habilidades e timing — uma dinâmica de cooperação verdadeira e envolvente.
Além disso, oferece imensa variedade: cada nível muda drasticamente — de cenários de ficção científica a mundos de fantasia — e com eles mudam mecânicas, poderes e desafios: plataformas, stealth, puzzles, combates, veículos e até momentos surreais de humor e criatividade. A essas inovações junta-se a funcionalidade de “Friend’s Pass”: basta um jogador comprar o jogo para que outro possa jogar gratuitamente — o que remove a barreira da compra dupla e torna o co-op mais acessível. No global, Split Fiction não é apenas um jogo cooperativo: é uma experiência pensada para ser vivida a dois — divertida, imprevisível, cheia de surpresas e ideal para partilhar. Por tudo isto, está perfeitamente justificado como o melhor co-op de 2025.
Melhor Gameplay:
Melhor RPG:
Melhor Arte:
Melhor mensagem:
Melhor Jogo Indie:
Melhor FPS :
Jogo mais inovador:
Melhor Jogo de Plataformas:
Melhor Jogo em Mundo Aberto:
Melhor Jogo Multiplayer:
Melhor Jogo de Estratégia:
Melhor Jogo de Terror:
Melhor sequela:
Melhor Soulslike:
Melhor Jogo em Progresso:
Melhor Nova IP:
Melhor Jogo de Desporto:
Melhor remake/reboot/remaster:
Melhor Jogo de Sobrevivência:
Melhor MetroidVania:
Melhor Aventura:
Melhor Jogo PS5:
Melhor Jogo Nintendo Switch 2:
Melhor Jogo PC:
Jogo do Ano: